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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Agricultura e Embrapa vão recuperar fertilidade do solo na Região Serrana



Recursos tecnológicos serão usados para retomar produção em áreas degradadas pelos efeitos das fortes chuvas

A secretaria estadual de Agricultura, através de sua empresa de pesquisa agropecuária, Pesagro-Rio, e a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - se uniram para buscar soluções tecnológicas visando recuperar a fertilidade do solo nas comunidades rurais atingidas pelas fortes chuvas na Região Serrana.A erosão superficial no solo, cobertura de áreas de lavouras com areia, barro e pedras e alteração de cursos de rios e córregos, com afloramento rochoso, comprometeram a capacidade produtiva dessas terras, em muitos casos, inviabilizando a atividade agrícola. 
 – Em algumas situações, o cenário é de completa devastação. O apoio e assessoramento técnico da Embrapa, que após contato com seu presidente Pedro Arraes, prontamente disponibilizou a estrutura da instituição para colaborar, são extremamente importantes para recuperar em menor tempo, as áreas de produção – afirmou o secretário de Agricultura, Christino Áureo. 
Na tarde desta quarta-feira (26), técnicos da Pesagro-Rio e Defesa Agropecuária, Embrapa, através dos seus Centros de Pesquisa de Solo, Agrobiologia, Meio Ambiente e Agroindústria, DRM – Departamento de Recursos Minerais, e PUC-RIO, através do setor de recuperação de áreas degradadas, se reuniram para discutir o plano de ação imediata para tratar da questão. Na ocasião, ficou decidido a vistoria das áreas afetadas e identificação de tecnologias para a solução de cada tipo de dano. 
A Região Serrana fluminense caracteriza-se pela produção de hortaliças e flores, culturas de ciclos curtos, que exigem alta fertilidade orgânica e permanente rotação de lavouras. 
Amanhã, quinta-feira (27), as equipes iniciam as vistorias pelas comunidades rurais de Sebastiana e Vieira, em Teresópolis, e Conquista e Salinas, em Nova Friburgo. 
– A região somente ressurgirá através do trabalho árduo de todos e também de muita tecnologia. O desafio é monumental – concluiu o secretário.

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