“A caminhada é um exercício físico que auxilia no bem-estar do corpo e da mente”. A afirmativa é da vice-presidente da Sociedade Mineira de Cardiologia, Marildes Luiza de Castro. De acordo com ela, a atividade é completa porque beneficia os dois lados, essenciais para o equilíbrio humano. “Caminhar ao ar livre e, preferencialmente em um local tranquilo, traz benefícios para o cérebro e para o sistema cardiovascular”, disse.
A cardiologista explicou que, durante a caminhada, há a vasodilatação (aumento no tamanho dos vasos sanguíneos), a melhora da circulação e o fortalecimento do coração. Mas a especialista adverte: “È preciso que a adaptação ao esforço físico seja gradativa e com orientação médica. Não se deve caminhar três quilômetros se, antes, não era feita nenhuma atividade”, exemplificou.
Marildes falou que os homens a partir dos 40 anos e as mulheres depois dos 50, período mais comum da menopausa, precisam ter orientação médica para andar. Ela ressaltou a importância de usar roupas leves e tênis com amortecedores para evitar impactos nas articulações.
Para ela, o sol deve ser observado. Segundo a cardiologista, as caminhadas precisam ser feitas pela manhã até as 10h, ou à tarde, depois das 16h, usando bloqueador solar. Bonés e óculos escuros também ajudam na proteção contra os raios solares.
Nos dias mais quentes, a hidratação deve ser redobrada e os caminhantes nunca devem se exercitar em jejum. Mas a alimentação deve ser leve, segundo a especialista.
A médica contou que, além de melhorar a circulação e fortalecer o coração, a caminhada auxilia no equilíbrio da pressão arterial e no condicionamento e tonificação musculares.
Marildes disse que os pulmões também são beneficiados porque, durante a atividade, há uma ajuda na ventilação dos órgãos. “Quem caminha tem menos chances de ter câncer”.
O repórter Geraldo e sua esposa Luciana Carvalho são praticantes de caminhadas
Estar bem acompanhado e escolha de um bom local é essencial para uma boa caminhada
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