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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

FILHO DA VÍTIMA PAULO AZEVEDO, MATEUS ESTÁ VIVO EM NOVA FRIBURGO

Em Friburgo a palavra chave é: UNIÃO




 Mateus Azevedo, 20 anos,  filho do ex-prefeito de Nova Friburgo, Paulo Azevedo, que morreu na tragédia da chuva na Região Serrana do Rio, não está desaparecido como foi noticiado. A mãe do rapaz, Deuza Rodrigues, confirmou que o filho está vivo. 

"Ele saiu da casa do pai para me levar ao hospital. Quando voltamos, a tragédia já tinha acontecido. Andamos oito quilômetros até chegar o local do corpo. Se não fosse meu filho, os bombeiros não iria achar meu ex-marido. Graças a Deus Mateus está bem", disse ela. 

Deuza contou que, Mateus ainda conseguiu falar com o pai pela última vez por volta das 4h. "Ele disse que estava entrando água no quarto e de repente a ligação foi interrompida. Nessa hora é que deve ter desabado tudo", lembrou a ex-mulher do prefeito que foi encontrado debaixo dos escombros de sua casa em Campo Coelho.

No dia 13 de janeiro, autoridades da Região Serrana informaram, nesta quinta-feira, que o ex-prefeito de Nova Friburgo, Paulo Azevedo, e seu filho Mateus morreram durante o temporal que atingiu Nova Friburgo desde o início da semana e devastou pelo menos três municípios. O corpo do ex-prefeito do município, Paulo Azevedo foi encontrado nesta segunda-feira.
Região Serrana enfrenta a pior catástrofe de sua história

Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite da terça-feira 11 de janeiro a pior catástrofe natural do Brasil. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro do ano passado, em Angra dos Reis e, em abril, na capital e Niterói.

Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.

Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate. Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, também cidades da região, também contabilizam mortos.

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