Em Friburgo a palavra chave é: UNIÃO
Mateus Azevedo, 20 anos, filho do ex-prefeito de Nova Friburgo, Paulo Azevedo, que morreu na tragédia da chuva na Região Serrana do Rio, não está desaparecido como foi noticiado. A mãe do rapaz, Deuza Rodrigues, confirmou que o filho está vivo.
"Ele saiu da casa do pai para me levar ao hospital. Quando voltamos, a tragédia já tinha acontecido. Andamos oito quilômetros até chegar o local do corpo. Se não fosse meu filho, os bombeiros não iria achar meu ex-marido. Graças a Deus Mateus está bem", disse ela.
Deuza contou que, Mateus ainda conseguiu falar com o pai pela última vez por volta das 4h. "Ele disse que estava entrando água no quarto e de repente a ligação foi interrompida. Nessa hora é que deve ter desabado tudo", lembrou a ex-mulher do prefeito que foi encontrado debaixo dos escombros de sua casa em Campo Coelho.
No dia 13 de janeiro, autoridades da Região Serrana informaram, nesta quinta-feira, que o ex-prefeito de Nova Friburgo, Paulo Azevedo, e seu filho Mateus morreram durante o temporal que atingiu Nova Friburgo desde o início da semana e devastou pelo menos três municípios. O corpo do ex-prefeito do município, Paulo Azevedo foi encontrado nesta segunda-feira.
Região Serrana enfrenta a pior catástrofe de sua história
Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite da terça-feira 11 de janeiro a pior catástrofe natural do Brasil. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro do ano passado, em Angra dos Reis e, em abril, na capital e Niterói.
Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.
Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate. Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, também cidades da região, também contabilizam mortos.
Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite da terça-feira 11 de janeiro a pior catástrofe natural do Brasil. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro do ano passado, em Angra dos Reis e, em abril, na capital e Niterói.
Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.
Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate. Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, também cidades da região, também contabilizam mortos.
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