Depois da esbórnia de Natal + Réveillon, que tal baixar o teor alcóolico "dos filhos de Baco"?
Sabem como?
É só procurar uma linha intermediária entre os sucos de uva e os vinhos, que são produtos que possuem teor alcoólico baixíssimo.
São vinhos praticamente sem álcool, que existem há muito tempo, aliás. Em 1908, (imaginem!), uma empresa francesa da Alsácia – La Cave Marli, de La Côte de Vincent - começou a produzir -- e produz até hoje -- vinhos brancos, espumantes, tintos e rosés desalcoolizados, ou seja: com teor de 0,3% GL. São, por isso mesmo, pouco calóricos também. Elaborados com as castas Riesling, Cinsault ou Merlot, se destinam ao consumidor com graves problemas hepáticos, alcoólatras ou que estejam tomando medicamentos incompatíveis com a absorção de metanol.
A desalcoolização confere a esses vinhos um gosto frutado. O tinto, por exemplo, lembra alguns beaujolais; já o branco, lembra os alemães de Baden-Baden e o espumante é agradávelmente vivo, borbulhante.
O processo, no entanto, não é simples. Estes vinhos são produzidos como os “normais” e, depois, lhes é retirado o álcool por vários métodos: pela diluição, pela fermentação parcial ou pela destilação a vácuo. Neste último caso, os componentes do vinho são desmembrados numa câmara de baixa pressão à temperatura ambiente. Os componentes não voláteis, como os minerais, ácidos, fenóis, açúcares e vitaminas, são preservados. Mas o álcool se evapora.
Também em Portugal, a renomada casa José Maria da Fonseca lançou o Lancers Rosé Free, com apenas 0,5% de taxa de álcool. A vinícola prevê vendas de aproximadamente 100 mil litros só no ano de 2010. O "Free" já é comercializado na Suécia e está em vias de sê-lo nos EUA, Canadá e Noruega. Além de ser um produto sob medida para o mundo muçulmano!
Já no Brasil, uma vinícola do Rio Grande do Sul – La Dorni, que pertence à Sobrietà Bebidas Especiais – elabora há seis anos essa química através da fermentação inversa do processso dos sucos, em que as uvas são cozidas e adoçadas – chegando a um vinho que contém 0,2% GL, detectável somente em laboratórios.
Aliás, é bom lembrar que até certos sucos de uvas e mesmo de maracujá contêm 0,6% e 1% respectivamente de teor alcoólico.
Mas esse processo não é barato e leva a uma grande perda de volume inicial da bebida. Por exemplo, para se obter 1 litro de vinho tinto suave sem álcool são necessários 2,4 litros do vinho pronto, pois no momento da desalcoolização, além do álcool, perde-se água e outros componentes. E para se fazer 1 litro do vinho tinto seco sem álcool precisamos de 3,5 litros do vinho base.
Os Vinhos La Dorni são apresentados em tinto, branco e rosé suave, com preço em torno de R$ 17,00. Vinificados em seco, o tinto e o branco estão no mercado em torno de R$ 24,00.
É o vinho ideal ? Não é: mas até para o "figueiredo" segurar a barra, vale experimentasr uns diazinhos de anistia!
Sabem como?
É só procurar uma linha intermediária entre os sucos de uva e os vinhos, que são produtos que possuem teor alcoólico baixíssimo.
São vinhos praticamente sem álcool, que existem há muito tempo, aliás. Em 1908, (imaginem!), uma empresa francesa da Alsácia – La Cave Marli, de La Côte de Vincent - começou a produzir -- e produz até hoje -- vinhos brancos, espumantes, tintos e rosés desalcoolizados, ou seja: com teor de 0,3% GL. São, por isso mesmo, pouco calóricos também. Elaborados com as castas Riesling, Cinsault ou Merlot, se destinam ao consumidor com graves problemas hepáticos, alcoólatras ou que estejam tomando medicamentos incompatíveis com a absorção de metanol.
A desalcoolização confere a esses vinhos um gosto frutado. O tinto, por exemplo, lembra alguns beaujolais; já o branco, lembra os alemães de Baden-Baden e o espumante é agradávelmente vivo, borbulhante.
O processo, no entanto, não é simples. Estes vinhos são produzidos como os “normais” e, depois, lhes é retirado o álcool por vários métodos: pela diluição, pela fermentação parcial ou pela destilação a vácuo. Neste último caso, os componentes do vinho são desmembrados numa câmara de baixa pressão à temperatura ambiente. Os componentes não voláteis, como os minerais, ácidos, fenóis, açúcares e vitaminas, são preservados. Mas o álcool se evapora.
Também em Portugal, a renomada casa José Maria da Fonseca lançou o Lancers Rosé Free, com apenas 0,5% de taxa de álcool. A vinícola prevê vendas de aproximadamente 100 mil litros só no ano de 2010. O "Free" já é comercializado na Suécia e está em vias de sê-lo nos EUA, Canadá e Noruega. Além de ser um produto sob medida para o mundo muçulmano!
Já no Brasil, uma vinícola do Rio Grande do Sul – La Dorni, que pertence à Sobrietà Bebidas Especiais – elabora há seis anos essa química através da fermentação inversa do processso dos sucos, em que as uvas são cozidas e adoçadas – chegando a um vinho que contém 0,2% GL, detectável somente em laboratórios.
Aliás, é bom lembrar que até certos sucos de uvas e mesmo de maracujá contêm 0,6% e 1% respectivamente de teor alcoólico.
Mas esse processo não é barato e leva a uma grande perda de volume inicial da bebida. Por exemplo, para se obter 1 litro de vinho tinto suave sem álcool são necessários 2,4 litros do vinho pronto, pois no momento da desalcoolização, além do álcool, perde-se água e outros componentes. E para se fazer 1 litro do vinho tinto seco sem álcool precisamos de 3,5 litros do vinho base.
Os Vinhos La Dorni são apresentados em tinto, branco e rosé suave, com preço em torno de R$ 17,00. Vinificados em seco, o tinto e o branco estão no mercado em torno de R$ 24,00.
É o vinho ideal ? Não é: mas até para o "figueiredo" segurar a barra, vale experimentasr uns diazinhos de anistia!
Você encontra vinhos sem álcool nas melhores adegas, e as novas padarias como Frigallo, em Cantagalo e NoNa carmella em Bom Jardim, tem linhas de diversos vinhos, inclusive os sem álcool. Vale apena provar!
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